terça-feira, 4 de julho de 2017

Amor sem Violência’: Grávida de três meses é assassinada a facadas no Agreste pernambucano


Mais um crime brutal uma mulher de 21 anos, grávida de três meses, foi morta a facadas em São Joaquim do Monte, Agreste do Estado. O principal suspeito é o ex-companheiro.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima – Leidiane Ramos da Silva – já tinha três filhos (de oito, sete e quatro anos de idade), frutos do seu primeiro casamento, e esperava mais um filho do segundo relacionamento, que também já tinha acabado. O suspeito é José Edvaldo Seriaco Filho, 27. A motivação teria sido ciúmes, uma vez que Leidiane estava conversando com o ex-marido (pai dos outros três filhos).
A vítima foi atingida por golpes de faca tipo peixeira no quinta de sua residência, no Bairro da Creche, e faleceu na sala da casa. O ex-marido ainda chegou a tomar a faca do assassino, mas um dos golpes perfurou o peito e provavelmente atingiu o coração da jovem, que ainda apresentava ferimentos na mão e no braço, mostrando que tentou se defender do seu algoz. Ainda segundo a PM, José Edvaldo já tinha passagem pela polícia por embriaguez, desordem e violência contra a mulher – entre outros delitos. Ele está foragido. (Com informações da Rádio Jornal/Foto reprodução TV Jornal)

Procurador é espionado clandestinamente no Ceará

Ceará News
O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE), através de sua Procuradoria da República, foi alvo de investigações não autorizadas, portanto ilegais, praticadas por agentes de Inteligência do Governo do Estado em duas situações. A primeira no governo de Cid Gomes (PDT) e a segunda já na atual gestão do governador Camilo Santana (PT). O “alvo” da arapongagem clandestina foi o procurador Oscar Costa Filho.
A notícia foi revelada, com exclusividade, na manhã de hoje, no programa Ceará News (93.5 FM). Um documento enviado ao MPF-CE pela Controladoria Geral dos Órgãos de Disciplina da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGDOSPSP) confirma a investigação ilegal.
O primeiro momento da investigação aconteceu ainda no governo de Cid Gomes, quando Oscar Costa Filho teria sido seguido pelos agentes da Inteligência e alvo de escuta telefônica clandestina, diante de sua postura de apurar desmandos do governo. Um documento encaminhado ao MPF-CE, com a assinatura da própria Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, teria admitido tal “investigação”, fato que gerou o início de uma apuração pelo Ministério Público Federal.
Após a denúncia
O segundo momento da “xeretagem” aconteceu já neste ano, após o mesmo procurador ter investigado e denunciado o ex-governador Cid Gomes como envolvido numa trama criminosa que resultou na concessão de um empréstimo milionário concedido pelo Banco do Nordeste (BNB) a Cid Gomes para a instalação de uma empresa na cidade de Sobral.
A investigação de Oscar Costa Filho contra Cid Gomes resultou, recentemente, no recebimento e acolhimento da denúncia pela Justiça Federal contra o ex-governador, seu sócio e um grupo de funcionários dos alto e médio escalões do BNB, acusados de crimes financeiros.
Reação de Ciro
Diante do fato de sua denúncia ter prosperado na Justiça Federal e tornado Cid Gomes réu no processo criminal que pode levá-lo à cadeia, Oscar Filho passou a ser atacado publicamente pelo ex-governador e ex-ministro Ciro Ferreira Gomes, irmão de Cid. O procurador chegou a ser chamado de “picareta” por Ciro durante uma entrevista.
Sintomaticamente, foi também a partir do acolhimento pela Justiça da denúncia criminal do MPF contra o ex-gestor estadual, que a arapongagem voltou a funcionar contra Oscar Costa Filho e ele, então, passou ser seguido. O objetivo dessa atividade ilegal de Inteligência seria desqualificar o procurador, afim de que ele fosse desmoralizado publicamente. Os agentes teriam recebido ordens de descobrir em qual hotel Oscar Costa Filho estaria hospedado ou morando nos últimos meses e vigiar seus passos 24 horas por dia.
O MPF-CE deverá, nos próximos dias, se posicionar oficialmente sobre o episódio e anunciar a tomada de medidas que visem a apuração e responsabilização penal dos envolvidos no crime.

Geddel é transferido para o presídio da Papuda

Do G1
O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) foi transferido, hoje, da superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, para o Complexo Penitenciário da Papuda, localizada a 17 quilômetros do Palácio do Planalto, onde ele despachava até novembro do ano passado.
O peemedebista vai ficar detido na ala para presidiários que têm curso superior, a mesma em que o ex-deputado e ex-assessor especial do Planalto Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) ficou preso.
Um dos aliados mais próximos do presidente Michel Temer e responsável pela articulação política do Palácio do Planalto até o fim do ano passado, Geddel foi preso nesta segunda-feira (3), em Salvador, por ordem do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal.
Ele desembarcou em Brasília, em um avião da PF, no início da madrugada desta terça. Imediatamente, ele foi conduzido pelos policiais federais para a superintendência da Polícia Federal, onde passou a noite na carceragem.
O peemedebista é suspeito de agir para atrapalhar investigações da Operação Cui Bono, que apura supostas fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal – o ex-ministro foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da instituição financeira entre 2011 e 2013, no governo Dilma Rousseff, e, de acordo com as investigações, manteve a influência sobre o banco público desde que Temer assumiu a Presidência em maio de 2016.
A investigação se concentra no período em que Geddel ocupou o cargo de vice-presidente da Caixa. À época, ele assumiu o cargo na cúpula do banco público por indicação do PMDB, que era sócio do PT no governo federal.
A apuração do envolvimento de Geddel com as irregularidades cometidas na Caixa foi motivada por mensagens de texto registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.
O que diz a defesa
Após Geddel Vieira Lima ter sido preso em Salvador, o advogado Gamil Föppel – responsável pela defesa do ex-ministro – divulgou nota na qual afirmou que o mandado de prisão decretado pela Justiça Federal de Brasília é "desnecessário".
Segundo o criminalista, há "uma preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para grande imprensa, do que efetivamente a apuração de todos os fatos".
Demissão do governo
Ex-deputado e ex-ministro, Geddel Vieira Lima era um dos principais nomes do PMDB no governo Michel Temer até pedir demissão, em novembro do ano passado, depois de supostamente ter pressionado o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, a liberar um empreendimento imobiliário em Salvador.
À época, o peemedebista negou que tivesse feito pressão sobre Calero. Mesmo assim, ele não resistiu à repercussão negativa do caso e acabou pedindo demissão.
Nesta segunda-feira, sem citar o nome de Geddel, Marcelo Calero disse no Twitter após a prisão sonhar com o dia em que, no Brasil, os "desonestos responderão por seus atos".

Aécio diz que foi condenado sem chance de defesa

Do G1
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) subiu à tribuna do Senado, há pouco, para se defender das acusações do Ministério Público Federal contra ele. Durante o pronunciamento, o tucano afirmou que não cometeu crimes e se disse indignado com o que chamou de "injustiça".
Ele estava afastado desde o dia 18 de maio, por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, com base na delação de executivos da JBS. Segundo o Ministério Público, Aécio solicitou e recebeu do empresário Joesley Batista R$ 2 milhões que seriam utilizados para pagar seus advogados em inquéritos da Lava Jato. Em troca, Aécio atuaria em favor da JBS no Congresso Nacional.
Além disso, Fachin entendeu, com base nas investigações do Ministério Público, que, em razão do mandato, Aécio poderia usar seu poder para atrapalhar as investigações da Lava Jato.
Ele retornou ao Senado nesta terça, após o ministro Marco Aurélio Mello derrubar o afastamento, em 30 de junho. Na decisão, o ministro contestou os argumentos da Procuradoria Geral da República de que Aécio usaria o poder do cargo para interferir nas investigações. O ministro também considerou que o afastamento do senador era uma medida que colocava em risco a harmonia entre os poderes Legislativo e Judiciário.
"Inicio este pronunciamento dizendo que retorno à tribuna com um conjunto de sentimentos que podem parecer contraditórios, mas retratam a profundidade das marcas que o episódio de afastamento do mandato deixou, não apenas em mim, mas em minha família e em todos aqueles que acompanham meus mais de 30 anos de vida pública", disse Aécio em plenário.
"Dentre todos esses sentimentos, está a indignação com a injustiça", complementou.

Armando: "Quem decide o caminho do PT é o PT"

Em entrevista ao blog, há pouco, em Brasília, o senador Armando Monteiro Neto, pré-candidato do PTB a governador, afirmou que a decisão do PT de integrar uma aliança em 2018 no Estado cabe ao próprio partido, que tem amplo e legítimo direito de escolher a alternativa que julgar mais viável e oportuna. Sobre o encontro de Marília Arraes com Lula e as especulações de que a vereadora seria o nome petista para disputar o Governo do Estado, Armando afirmou que se trata de um nome em ascensão no PT e elogiou também o ex-prefeito João Paulo, que no seu entender também tem envergadura para levar o PT a uma candidatura em faixa própria. Abaixo, a entrevista.

É natural o PT ter candidato próprio em Pernambuco?
Eu vejo com naturalidade que o PT busque e encontre o seu melhor caminho. Todo partido em diferentes momentos precisa fazer uma avaliação de cada circunstância, de cada tempo histórico. Portanto, um partido que tem em Pernambuco tantos e tão valorosos quadros, terá sempre muitas opções. Eu vejo o nome de João Paulo como um nome que tem muita densidade do ponto de vista eleitoral e vejo também despontando com muita força a vereadora Marília Arraes, que é um quadro que alia tradição, pela história de sua família, combatividade, firmeza. Portanto, o PT dispõe de quadros para, a depender, evidentemente, da definição do partido. Como eu disse, cada circunstância é uma circunstância. No passado, o PT priorizou muito as alianças. Cabe agora ao partido definir, na perspectiva de 2018, qual é a melhor estratégia, se é seguir numa política de alianças ou se o partido deve buscar uma opção de maior identidade partidária.
O senhor contava/conta com o PT no seu palanque?
Eu sempre disse que nossas alianças, que fizemos historicamente em Pernambuco, você sabe que nós estivemos sempre nesse campo, eu tenho uma relação com o presidente Lula, não só pessoal, mas que traduz o muito que ele fez por Pernambuco, portanto mantivemos um diálogo sempre, ao longo desse tempo, estaremos sempre à disposição para construir um caminho nesse campo. Mas entendo, volto a dizer, que o PT pode ter outras opções, que são próprias de uma avaliação das atuais circunstâncias do partido.
Na eleição passada, eu lembro que o senhor e seus aliados sempre defendiam a tese de múltiplas candidaturas. Seria o caso agora também?
Eu não chegaria nesse ponto. Você definiu o processo de 2014, que havia uma circunstância e a perspectiva de candidaturas independentes, já dava um sinal claro que poderiam se afastar da aliança governista. Foi, aliás, o que ocorreu, com as candidaturas de Priscila Krause (DEM) e Daniel Coelho (PSDB). Ali, naquele momento, tinha uma estratégia para aquela circunstância. A gente não pode antecipar 2018 claramente a posição, mas essa é também uma hipótese que deverá ser examinada.
Mas da iniciativa do senhor de procurar o PT, já houve algum movimento?
Eu mantenho um canal permanente de diálogo com o PT que nunca foi interrompido. Há poucas semanas, eu estive com o nosso companheiro João Paulo. Vou estar nos próximos dias com o presidente Bruno Ribeiro. Mantemos um canal permanente, fazemos avaliações, portanto eu não terei nunca, em qualquer circunstância, dificuldade de dialogar com os companheiros do PT em Pernambuco.
Tem alguém interessado nesta intriga, nesta separação?
Eu não faria essa aposta de intriga, até porque considerando a relação construída com PT em nível nacional com as suas maiores lideranças, presidente Lula, presidente Dilma, quem tiver apostando nessa intriga vai se dar mal, porque acho que nós temos a preservar algo que ao longo do tempo nós pudemos construir juntos e que, portanto, essa construção em qualquer hipótese deve ser merecedora da consideração e do respeito de todos.
Mas uma aproximação do senhor com o DEM de Mendonça Filho e o PSDB de Bruno Araújo não afasta consequentemente o PT?
Eu sempre situei essa questão na perspectiva do diálogo, que tem que ser amplo. Não se pode circunscrever, se você olhar a história recente de Pernambuco quantas alianças foram feitas até em campos rigorosamente opostos. Política é a arte de construir alianças. O importante é que você possa construir alianças em torno de uma proposta e de uma agenda comum. Eu não tenho preconceito nem cultivo preconceitos e tenho graças a Deus boas relações com várias lideranças políticas de Pernambuco, inclusive essas lideranças do DEM e do PSDB em Pernambuco.
O senhor desponta agora em um cenário muito parecido com 2014, quando estava à frente em todas as pesquisas. Não seria o momento de unir todo mundo da oposição?
Há um processo aí que está em movimento, o processo é que há forças que se descolaram da aliança governista e estão à procura de um projeto. E há aqueles partidos, onde nós nos incluímos, o meu partido por exemplo, que estão claramente colocados, desde 2014, no campo de oposição. O que importa agora é que a gente possa caminhar cada um com suas identidades, mas, volto a dizer, eu sempre cultivei a política de alianças. E construir alianças significa não ter preconceitos e não fazer uma política de exclusão.
As eleições de Ipojuca e de Belo Jardim são sinais de que a população está acenando para o PTB também em 2018?
Acho que há duas situações aí, primeiro que há sempre uma preponderância de fatores locais, nesses dois municípios já havia um sentimento de mudança que se expressou nas candidaturas do PTB. Felizmente. Por mérito dos candidatos e pelo sentido das candidaturas. Mas também não posso dizer que não há um sentimento, hoje, crescente em Pernambuco, de oposição ao atual Governo do Estado. Porque é um governo que não fez as entregas, é um governo que não correspondeu às expectativas. Por isso mesmo que, nesses dois municípios tão importantes e tão estratégicos, o governador sequer participou dos processos eleitorais. Isso significa que, em grande medida, o governador, hoje, é um “contra-eleitor” e por que é um “contra-eleitor”? Porque tem um Governo mal avaliado.
O governador tem tempo para se recuperar?
Eu respeito muito o tempo, portanto, apesar desse imenso passivo que o governo do estado acumula, exatamente por falta de resposta aos graves problemas de Pernambuco como segurança, saúde, entre outros, mas é evidente que o governo sempre pode recuperar-se e, aliás, eu queria dizer que eu não gostaria nunca de capitalizar, do ponto de vista político, algo que corresponda a um déficit de ação do Governo do estado, pensando no estado, eu mesmo desejaria que o Governo melhorasse o desempenho.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Por causa da greve, Brasil amanhece ‘parado’ nas principais capitais


Manifestantes de centrais sindicais e movimentos sociais que são contra a Reforma Trabalhista e da Previdência já estão reunidos na manhã desta sexta-feira (30) em diversas capitais brasileiras. São Paulo, Vitória, Salvador, Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre têm vias bloqueadas e transportes públicos atrasado. O congestionamento em algumas localidades, como no Rio de Janeiro, chega a 67 km.

Em algumas regiões, houve confronto com a polícia. Em Vitória, para liberar o trânsito, a tropa de choque da Polícia Militar entrou em ação usando bombas de efeito moral. No Distrito Federal, em Brasília, o trânsito na Esplanada dos Ministérios também foi fechado. As vias N1 e S1 foram bloqueadas pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar na altura da Rodoviária do Plano Piloto, por volta das 7h20.

Na Rodovia Anchieta, em São Paulo, o tráfego está congestionado do km 22 ao km 17, reflexo de manifestação. Segundo o G1, a Avenida Martins Fontes, sendo a pista da direita, deve ser evitada. O tempo de espera está em 21 minutos, maior que a média. Para controlar o trânsito e orientar motoristas, funcionários da Companhia Estadual de Trânsito (CET) colocavam cones para orientar os motoristas a acessar outras vias da região.

Acesso a aeroportos

Às 6h35, o Centro de Operações do Rio de Janeiro informou que a Avenida 20 de Janeiro, na chegada ao aeroporto do Galeão, foi interditada. Já em São Paulo, para quem pretende ir ao aeroporto de Cumbica, também vai enfrentar dificuldades para chegar ao local. A Rodovia Helio Smidt, via de principal acesso, está bloqueada pela manifestação.

Em Petrolina, Sindicatos, Associações e movimentos sociais se mobilizam e vão as ruas protestar nesta sexta-feira(30)


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A Greve Geral em Petrolina, que ganhou a adesão do Grupo Artístico Cultural do Bosque vai reunir sindicatos, associações e movimentos sociais. A concentração começa às 8h30, na Praça do Bambuzinho, quando são esperados representantes dos mais diversos segmentos da sociedade civil organizada e da população em geral.

A manifestação acontece em Petrolina sintonizada com atos em todos o país, em um momento crítico para o governo do presidente Michel Temer (PMDB) que agoniza com um baixo índice de popularidade e foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo crime de corrupção passiva.

Além da pauta econômica, os manifestantes irão cobrar a saída do presidente Temer e a realização de eleições diretas. (Blog do Vinicius)

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