sexta-feira, 21 de agosto de 2015

“Lagoa Grande precisa saber que são obras deixadas encaminhadas pela ex-prefeita Rose” dispara Dotor em relação à gestão Dhonikson Amorim

Dotor.
Na última quarta-feira (19), na sessão itinerante da Câmara de vereadores de Lagoa Grande no Sertão de Pernambuco, realizada no distrito de Jutaí, o vereador Dotor de Iolanda (PSD), voltou a tecer criticas ao prefeito Dhonikson Amorim do PSB, a qual o vereador se arrepende amargamente de um dia ter apoiado o prefeito.
O parlamentar deixo claro que o governo Dhonikson Amorim virou um verdadeiro feudo político da família Ramos-Amorim, ou seja, entre outra palavras o vereador referiu-se a um governo dominado por esta duas famílias.
E dispara. “Passei 20 anos ao lado de Robson Amorim, enfrentamos muitas lutas e nesta ultima eleição, foi uma caminhada ainda mais aguerrida, para quando chegar ao poder esquecer de quem construiu essa vitória também? Não. Preferi sair porque vi que a administração de Dhoni Amorim e de seu pai Robson, virou um feudo poético da família Ramos-Amorim. Quem ajudou a luta ficou de fora, não teve espaço. Essa é a verdade”, disparou Doto de Iolanda.
Dando continuidade ao pronunciamento, Dotor ressaltou que o que tem ainda sendo construído, foram projetos deixados pela ex-prefeita Rose Garziera, como a escola do Sítio Sombrio inaugurada recentemente.
“Lagoa Grande precisa saber que são obras deixadas encaminhadas pela ex-prefeita Rose. Algumas já tinham sido até até licitadas “, lembrou o líder da oposição em Lagoa Grande.
E detonou mais uma vez. “O governo Dhoni Amorim vai entrar para o Guinnes, o livro dos recordes como a pior administração da história de política Lagoa Grande. Eles conseguiram se superar “, alfinetou Doto de Iolanda.

Em Lagoa Grande, grupo político de Robson Amorim dá sinais de desgaste

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Informações do Blog Carlos Britto
O clima político em Lagoa Grande (PE), no Sertão do São Francisco, parece não ser dos mais amistosos. A começar pelo vice-prefeito Roque Cagliari, que anda de braços e abraços com o empresário Vilmar Cappellaro (PPS), cotadíssimo para disputar a prefeitura em 2016.
Cagliari ressente-se de não ter espaço na gestão do prefeito Dhoni Amorim (PSB). Até Dhoni já não é mais uma unanimidade no seu próprio governo. Prova disso são os insistentes rumores acerca de uma possível pré-candidatura a prefeito do secretário de Educação, Daniel Torres.
Resta saber se o secretário municipal Robson Amorim (pai de Dhoni e líder do grupo) aceitará respaldar Torres e tirar a indicação do filho, que é o candidato natural à reeleição, mas encontra resistência dentro do grupo.

Jarbas cotado para presidir a Câmara

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JC online
Com o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto esquema de corrupção na Petrobras, começaram os rumores em Brasília sobre quem poderia sucedê-lo em uma eventual renúncia ou retirada do cargo. Entre os mais cotados para a tarefa, junto a Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Osmar Terra (PMDB-RS) e Miro Teixeira (sem partido-RJ), está Jarbas Vasconcelos (PMDB). O pernambucano, que apoiou a eleição de Cunha e agora é um dos seus principais críticos, diz que a hora é imprópria para tratar de candidaturas. “Falar em nomes, seja o meu ou de qualquer outro deputado, neste momento é incorreto politicamente”, declarou.
Mas ontem à noite, em entrevista ao programa Diálogos, da Globonews, Jarbas falou pela primeira vez que seu nome seria “admissível” para presidir a Casa. Ele ponderou, no entanto, que este não seria o momento para se colocar, pois daria a entender que suas críticas anteriores a Cunha teriam como objetivo a obtenção do cargo. Em outro momento da entrevista na televisão, o peemedebista defendeu a saída de Dilma por renúncia ou impeachment e colocou que a Operação Lava Jato não terminou ainda e que poderá chegar ao Planalto. “Vai ter corpo de delito que tem que ser achado.”
Assim como Jarbas, para o vice-líder do governo na Câmara Federal, Silvio Costa (PSC), é cedo para tratar de substituição de Cunha neste momento. “Se o governo não tivesse candidato, eu votaria em Jarbas porque sei que não iria utilizar o cargo para prejudicar o País. É um nome bom”, falou. No entanto, o parlamentar acredita que dificilmente Cunha deixará a presidência da Câmara Federal. “Mesmo denunciado, não vejo motivo jurídico para derrubá-lo”, completou.
Já o deputado federal Raul Jungmann (PPS) destacou que, pelos corredores da Câmara, o assunto é tratado abertamente. “O nome de Jarbas ganha força porque a Casa pede alguém como o perfil dele, que tenha respeito e seriedade. É um nome que tem todo o crédito”, afirmou.
Para Augusto Coutinho (SD), é natural que Jarbas seja lembrado no atual momento. “Ele tem a estatura moral de um presidente da Casa”, disse. Daniel Coelho (PSDB) afirmou que “poderia votar” no peemedebista, porém destacou que já tem uma regra definida para uma possível nova eleição. “A única certeza que tenho é que votarei em um candidato de oposição.”
Outros parlamentares ouvidos pelo JC reforçaram, em reserva, as credenciais de Jarbas, mas lembram que a eleição para presidente da Câmara leva em conta o bom relacionamento.

STF concede 15 dias para defesas de Cunha e Collor

O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou, hoje, a notificação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do senador Fernando Collor (PTB-AL) para apresentarem suas defesas em 15 dias. Os parlamentares foram denunciados ontem (20) pela Procuradoria Geral da República.
De acordo com a denúncia, Eduardo Cunha recebeu US$ 5 milhões para viabilizar a contratação, em 2006 e 2007, de dois navios-sonda pela Petrobras com o estaleiro Samsung. O negócio foi formalizado sem licitação e ocorreu por intermediação do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que está preso há nove meses em Curitiba.
No caso de Collor, as investigações indicam que o parlamentar recebeu cerca de R$ 26 milhões de propina em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Ontem, o presidente da Câmara e o senador Fernando Collor refutaram as denúncias. Em nota, Cunha rebateu com "veemência" e chamou de "ilações" a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No texto, ele se diz inocente e aliviado, "já que agora o assunto passa para o Poder Judiciário". Fernando Collor manifestou-se por meio das redes sociais, classificando a denúncia de "lances espetaculosos".
"Como um teatro, o PGR [procurador-geral da República] encarregou-se de selecionar a ordem dos atos para a plateia, sem nenhuma vista pela principal vítima dessa trama, que também não teve direito a falar nos autos."


Depois de receber a manifestação da defesa, o ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos, vai elaborar um voto e o levará a julgamento. Se a maioria dos ministros entender que existem provas para abertura da ação penal, Cunha e Collor passarão à condição de réu.

Namoro ou amizade?



No desembarque da comitiva da presidente Dilma em Petrolina, no final desta manhã, o que mais chamou atenção foi a presença do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), que desceu do avião coladinho na petista. Em tempo: o senador socialista, embora da bancada de oposição no Congresso, tem votado com o Governo com uma tamanha fidelidade de causar inveja a qualquer senador petista. 

Só correndo para se livrar do trânsito

Cheguei às oito da manhã no gabinete do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, conforme marcado por sua assessoria na agenda, para entregar pessoalmente o convite do lançamento do meu livro Perto do coração, na próxima segunda-feira, 19 horas, na Cultura do RioMar.
E já o encontrei por lá, mesmo enfrentando um fenomenal engarrafamento. Perguntei se estava usando helicóptero diante do travamento do trânsito. Foi quando me revelou o segredo: seu acesso ao prédio se dá correndo.
É a pratica de exercício diário do prefeito: correr de onde mora, nas Graças, até o seu gabinete. Lá, já tem uma mala de roupa especial para usar após o banho no próprio gabinete.
Geraldo confessou que faz isso pelo menos três vezes por semana. Na conversa, uma grande preocupação com a crise nacional e seus desdobramentos no Nordeste. O caixa da Prefeitura, segundo ele, sofre tenazmente como todas as capitais, mas devido a um esforço concentrado que vem fazendo conseguirá concluir as principais obras em andamento, como o Hospital da Mulher, seu carro-chefe.
Geraldo lamentou profundamente as restrições feitas recentemente pela equipe econômica de Dilma, adiando qualquer tipo de autorização para tomada de empréstimos externos. Isso, segundo ele, prejudicou operações que estavam previamente acertadas para o Recife iniciar novas obras e consolidar projetos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

 Temer e Renan lideram duas agendas anti-crise


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Duas reuniões marcadas para esta quarta-feira reforçarão o movimento anti-crise liderado pelo senador Renan Calheiros. O café da manhã reunirá no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na capital para a Marcha das Margaridas, o próprio Renan e alguns senadores do PMDB, como Romero Jucá e Eunício Oliveira. Às 16 horas, no gabinete de Renan, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltará a discutir a chamada Agenda para o Brasil. Agora, com senadores de todos os partidos. Renan mandou convidar também os da oposição.
O café na casa de Temer foi pedido por Lula, que finalmente viu acolhido por Dilma seu conselho para buscar a reconciliação com Renan e o estreitamento dos laços com o PMDB do Senado. Renan pode não “unificar a todos”, como disse Temer naquela frase que deu panos para mangas, mas certamente está liderando o mais importante movimento agregador de apoios e dissipador do ambiente de crise. A presença de ambos no encontro com Lula serve até para neutralizar os boatos de ontem à tarde, de que Temer teria se incomodado com a emergência do presidente do Senado neste papel de grande bombeiro e mediador anti-crise. Ambos negaram qualquer mal estar. Se para Dilma Renan tornou-se um muro de arrimo, Temer continua sendo um pilar de sustentação. Lula tratará de valorizar o papel de cada um.

O encontro com Levy, inicialmente, seria com Renan e líderes da base governista para dar sequência ao exame das 28 propostas da Agenda para o Brasil. Alguns pontos o governo vai dizer que são inviáveis, como a cobrança de procedimentos no SUS segundo a categoria de renda, mas a grande maioria deve ser endossada por Levy.
Ontem à tarde, depois do discurso em que apresentou a agenda ao plenário do Senado, Renan mandou que todos os senadores fossem convidados. Se a oposição cobrava iniciativa do governo, agora está diante de uma iniciativa do próprio Senado, negociada com o governo. Como poderá ignorá-la? Pelo menos por elegância política, alguns devem comparecer.
- Se eu fui convidado, o que ainda verei no gabinete, irei sim, embora eu ache que boa parte da propostas não dialogam umas com as outras. Mas ainda que não façam bem à economia, mal não farão – disse o tucano José Serra.
E assim Dilma vai colhendo uma semana muito melhor que a que passou, embora ela vá terminar com um dos dois grandes desafios de agosto: os protestos do dia 16. O outro gargalo será o parecer do TCU sobre suas contas. (247)

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